A própria NRF oferece um tour e o escolhido foi o “Must See – New York City retail “Pop-up, Especialty and Others. Os tours focam nas novidades de cada ano, por isso alguns conceitos sensacionais, mas apresentados anteriormente - como o da Eataly <http://qgretail.blogspot.com/2011/01/eataly-sensacao-de-nova-york.html> – raramente são repetidos.
Vamos, portanto, aos destaques do Shop Tour 2012.
A flagship, inaugurada na quinta avenida, é como um cassino. Você vai fundo e quando vê já se perdeu lá dentro.
As escadas e os video walls seduzem os usuários para que eles entrem fundo em cada corredor. Escadas com iluminação especial e displays de produto conseguem realizar a mágica de fazer as pessoas deixarem a escada rolante de lado e subirem por elas.
Com uma pequena loja, aberta recentemente no número 275 da Bleecker Street, a boutique de chás canadense já foi listada entre os 45 novos negócios “cool” da cidade pela revista Business Insider.
Pisque e perca de vista. Esta não é do Shop Tour da NRF, mas uma dica da revista Time Out.
A loja de 5 metros quadrados, que fica no número 131 da Christopher Street, oferece mercadorias de designers locais a preços que nunca superam os USD 150.
A loja, que na verdade é um porão (não reformado), foi concebida por Ivan Youngblood, proprietário e antigo vendedor de rua da Union Square. A Time Out aconselha ao consumidor ligar antes de aparecer, pois os horários da loja são tão imprevisíveis quanto a mercadoria disponível na loja.
Ace Hotel
Varejo é comunidade. E o Ace Hotel levou essa máxima a outro patamar quando reformou sua propriedade no número 20 da rua 29.
O espaço foi todo pensado para tornar-se um local de encontro e trabalho para nova-iorquinos. Começando pelo Wi-Fi gratuito e um bom café, a rede de hotéis planejou uma área aprazível para que os usuários pudessem vivenciar o lifestyle do hotel e sentirem-se parte da cena descolada da cidade.
A experiência começa logo na recepção, que mais parece uma loja, pois está circundada de mercadorias escolhidos que representam o aspecto cosmopolita da cidade (e o gosto dos proprietários da rede).
Toda a decoração foi feita utilizando designers locais e obras de artistas da região. Há até uma galeria de arte no local.
Sob o aspecto de estratégia varejista, ressalta-se que o Ace não fez isso tudo sozinho. Ele integrou todo um ecossistema de negócios vizinhos e de dentro do hotel - restaurante, loja de roupas, oyster bar, coffee shop, confeitaria e academia – para proporcionar essa experiência cosmopolita ao usuário.
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