Whole Foods, The Container Store, Zappos.com, Trade Joe. Todas ícones mundiais em inovação, branding e bons resultados nos negócios- mesmo em períodos de crise como esse- são também marcas profundamente amadas por seus consumidores, funcionários e mesmo fornecedores.
Uma das razões para tanto amor (!) tem um nome: “Conscious Capitalism”. Todas elas têm em seu DNA o que mais tarde ficou conhecido como sustentabilidade.
Na sessão desta manhã, Walter Robb, CEO da Whole Foods, e Mark Tindall, fundador da Container Store, falaram sobre suas experiências e pensamentos relacionados ao tema.
Para eles, o modelo é bastante simples e é suportado por 4 pilares: Um propósito superior; Liderança consciente; Cultura corporativa; Companhia orientada para os stake holders.
Dentre os exemplos apresentados, chamou a atenção a proposta de valor e o modelo gestão da Whole Foods que descrevo em detalhes abaixo.
A abordagem de gestão da Whole Foods mistura democracia com disciplina, confiança com responsabilização e comunidade com uma feroz competição interna. É a habilidosa justaposição desses valores equilibrados que torna o sistema de gestão da empresa excepcionalmente eficaz e difícil de reproduzir.
Os departamentos de cada loja têm poder na Whole Foods, a unidade organizacional básica não é a loja, mas pequenas equipes com poder de decisão, que recebem um grau de autonomia quase sem precedentes no varejo.
Cada loja é composta de cerca de oito equipes que supervisionam os departamentos, de frutos do mar aos hortifruti e ao pagamento no caixa.
Pequenas equipes decidem sobre a operação. Pequenas equipes são responsáveis por todas as decisões operacionais-chave, incluindo fixação de preços, realização de pedidos, provimento de pessoal e promoção nas lojas. Veja o caso da seleção de produtos. Os líderes de equipe, em consulta com seus gerentes de loja, têm liberdade para estocar qualquer produto que eles considerem que atrairão os clientes locais.
As lojas são encorajadas a comprar localmente, contanto que os produtos estejam dentro dos padrões rígidos da Whole Foods. Como resultado, cada loja vende um mix de produtos exclusivo.
Em essência, cada equipe opera como um centro de lucros e é avaliada pela produtividade de seu trabalho. Embora os parceiros tenham muita autonomia, também têm a obrigação de prestar contas.
Produtores locais são prioridade
Para valorizar os laços locais, a Whole Foods presta ajuda técnica e até financeira para seus fornecedores locais. A varejista até hospeda feiras de rua no seu próprio estacionamento, mesmo que os produtos representem uma concorrência com aqueles vendidos no supermercado.
As lojas são encorajadas a comprar localmente, contanto que os produtos estejam dentro dos padrões rígidos da Whole Foods. Como resultado, cada loja vende um mix de produtos exclusivo.
Em essência, cada equipe opera como um centro de lucros e é avaliada pela produtividade de seu trabalho. Embora os parceiros tenham muita autonomia, também têm a obrigação de prestar contas.
Produtores locais são prioridade
Para valorizar os laços locais, a Whole Foods presta ajuda técnica e até financeira para seus fornecedores locais. A varejista até hospeda feiras de rua no seu próprio estacionamento, mesmo que os produtos representem uma concorrência com aqueles vendidos no supermercado.
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