Best Buy lança VOCE

Não é segredo que os colaboradores e operadores das lojas sejam excelentes fontes de informação sobre os consumidores, suas mudanças de comportamento e até atividades da concorrência. Para transformar essas informações em insight, a Best Buy laçou o “Voz do Consumidor por meio do Funcionário”.


O programa intitulado VOCE (Voice of the Customer through the Employee) é uma ferramenta de pesquisa “real time” e também um instrumento para organizar o fluxo de informações provenientes dos colaboradores. Além disso, fortalece a cultura de observação e feedback.

Nas estações de processamento dos pedidos há uma janela convidando o funcionário a registrar o que ele viu, ouviu ou aprendeu sobre os usuários das lojas. Além disso, eles também são estimulados a responder perguntas propostas pelos gestores do negócio.

Todas as respostas são processadas pela equipe VOCE, que responde cada uma das mensagens e prepara insights para os gestores da Best Buy.

Home Depot distribui 40.000 smartphones aos funcionários

A Home Depot, varejista de artigos para casa, criou o programa “First Phone” para equipar cada um dos seus vendedores com um smartphone.

Com consumidores cada vez mais exigentes (e também equipados com smartphones), o serviço de atendimento também deveria sofrer um upgrade em agilidade e precisão.

Os equipamentos recebidos pelos funcionários são, na verdade, estações de trabalho com diversas funcionalidades:

(1) Todos os aparelhos possuem leitores de cartão de crédito, transformando-os em checkouts móveis.

(2) Além de telefone, também é um walkie talkie o que contribui para agilizar processos.

(3) Os funcionários podem buscar informações técnicas sobre os produtos e checar a disponibilidade até em outras lojas da rede.

Crowdsaver do Walmart: consumidores escolhem suas ofertas

Compras coletivas, crowd source e redes sociais são palavras cada vez mais presentes nas estratégias de marketing de varejistas globais. Nesse contexto, o Walmart estadunidense lançou uma ação no facebook chamada Crowdsaver.

A ideia é que os próprios consumidores decidam sobre as ofertas e se mobilizem para torná-las viáveis. No Crowdsaver, itens de grande apelo são apresentados com um preço bastante atrativo, mas para que as ofertas sejam “liberadas”, os usuários da rede precisam bater uma meta proposta. É preciso que um número X de pessoas clique no botão de curtir. Se a meta for batida, o varejista viabiliza a oferta.

Sustentabilidade: o fim do recibo de papel?

Talvez não seja o fim, mas definitivamente é uma tendência. Diversos varejistas como a Apple, Anthropologie, Nordstrom e Urban Outfitters incluíram a opção de recibo digital para que seus consumidores recebam o comprovante por e-mail ou celular. Há também um grande número de varejistas como o Whole Foods e Container Store testando essa solução que é mais amigável para o meio ambiente.

Richard Mader, diretor executivo da NRF, em matéria do Boston Herald, afirmou que em cinco anos 60% dos recibos devem ser digitais no mercado americano.

Mais do que uma solução sustentável, os varejistas têm visto o recibo digital como um item de conveniência aos consumidores. Os recibos físicos costumam se avolumar nas bolsas e carteiras e, muitas vezes, são danificados quando guardados dobrados, por isso são frequentemente descartados ou perdidos logo após a compra. Contudo, são necessários quando necessitamos trocar ou retornar uma mercadoria. Além disso, com a popularização da compra e do pagamento utilizando o celular, soluções de recibos digitais tornam-se obrigatórias.

Kochhaus – kits de receitas para refeições individuais

Seguindo a tendência de lares menores com cada vez menos pessoas, o varejo tem se adaptado para suprir as demandas individuais. Lançada em setembro de 2010, a Kochhaus, da Alemanha, criou uma série de pacotes que incluem receita e quantidades justas de ingredientes para fazê-la.



Entradas, saladas, sopas, prato principal e sobremesa. A cada dia a loja oferece cerca de 20 kits aos consumidores, nenhuma custando mais que 10 euros. As receitas também são desenvolvidas para um preparo que não ultrapasse uma hora. Sempre que possível, a Kochhaus utiliza fornecedores locais e ingredients orgânicos.

Em resumo, a Kochhaus oferece uma chance do shopper testar suas habilidades culinárias (o que é uma tendência nos dias atuais), mas de uma forma amigável e prática.

Whole Foods cria rótulos para “bem-estar animal”

O Whole Foods está implementando um sistema de pontuação para carnes e produtos de origem animal, com o objetivo de melhorar a vida desses animais nas fazendas.

O sistema conta com 5 níveis. No nível 1, animais não devem crescer em gaiolas, currais de confinamento ou espaços restritos. No nível mais alto, os animais passam toda a sua vida em uma mesma fazenda.

O sistema de níveis e cores tem sido desenvolvido nos últimos 2 anos em parceria com a organização não governamental Global Animal Partnership e deve ser aplicado em todas as carnes frescas e preembaladas até maio de 2011.

7-Eleven experimenta loja Eco-Friendly

A rede de conveniência 7-Eleven experimenta um novo formato de loja amigável ao meio ambiente no Japão.

Nesse ponto de venda, um terço da eletricidade é fornecido por energia solar captada no teto das lojas e além disso, todo o neon foi substituído por LEDs e foram disponibilizados carregadores para carros elétricos.

O projeto que começou há 1 ano será estendido a mais 100 lojas no país. Com esta transformação, a economia em emissão de gás carbonico é equivalente ao produzido por 600 carros em um ano. No entanto, o desafio da bandeira é grande. A empresa possui 12.000 pontos de venda no Japão e a construção de uma unidade Eco-Friendly custa 30% a mais que a loja convencional.

Brandsmart – parece um varejo popular brasileiro, mas fica nos EUA

“Quer pagar quanto?”. O bordão que ficou famoso na propaganda de um varejista brasileiro bem se adequaria à Brandsmart. A rede, presente na Flórida e Georgia, nos Estados Unidos, é um dos destinos preferidos dos brasileiros que passam por Miami.

Para quem está acostumado à organização e ao estilo clean dos tradicionais varejistas estadunidenses, a Brandsmart é um choque. O visual colorido e gritante é proposital pois, pretende despertar o senso de oportunidade dos usuários que buscam grandes marcas a preços realmente baixos.

Pelo site, pode-se verificar a abordagem popular da bandeira: preços em splashes, imagens simples com cara de clip-art, grande variedade de serviços e apelos de marketing fazem com que o usuário sinta-se em um tablóide de um varejista menos qualificado. Contudo, não se engane, a Bransmart é líder em eletroeletrônicos nas regiões onde opera e possui um dos maiores volumes de vendas por metro quadrado dos Estados Unidos.