quarta-feira, 31 de agosto de 2011

H&M abre loja na areia da praia


Uma grande estrutura de madeira, similar aos recipientes de transporte de carga, parece que foi levada até a praia vinda do oceano. Ao contornar o container, o visitante é surpreendido por uma loja pop-up da varejista sueca H&M.

A ação, que durou apenas alguns dias, foi desenvolvida para inaugurar o verão na praia de Schevenincen, sul da Holanda.


A coleção consiste basicamente em artigos de praia para homes, mulheres e crianças como shorts, vestidos de verão e trajes de banho. Tudo na tonalidade azul, cor da água. Em tempo, a ação de varejo foi realizada em colaboração com a Wateraid, uma ONG internacional dedicada à preservação da água doce, higiene e educação de populações de baixa renda. Por isso, 25% do valor das vendas foi repassado para a organização.

Lojas pop-up chegam ao Facebook


As lojas pop-up não são novidades para os antenados em inovação do varejo. Contudo, a Vacant, empresa estadunidense pioneira no formato, desde 1999, criou a mypopupshop para levar o conceito ao Facebook.

A ação permite que o usuário do Facebook possa administrar sua própria loja pop-up. Basta fazer o download do aplicativo mypopshop, escolher a marca que quer trabalhar por um tempo limitado e promovê-la entre os amigos e conhecidos da rede social.

A cada venda, uma comissão é paga ao dono da loja pop-up. Após 30 dias, o usuário é questionado se quer manter a marca ou optar por outra.

Whole Foods e Container Store: juntas por alimentos saudáveis nas escolas


Dois ícones de inovação e criatividade no varejo, Whole Foods e a Container Store, se juntaram para promover a alimentação saudável em escolas dos Estados Unidos.
Em agosto, clientes de ambas receberam um e-mail com um filme no qual duas funcionárias das varejistas ensinavam a preparar lanches como tortilhas integrais com passas e manteiga de amendoim e acondicionadas em embalagens Container Store libres de BPA (agente químico comum em plásticos que pode interagir com o alimento).

Na sequência, a Whole Foods ofereceu cartões presentes de ambas as redes para consumidores que enviassem suas receitas de alimentação saudável. Até no blog da varejista de produtos orgânicos links levavam diretamente para a página de produtos do site da Container Store.

Um dos motivos para a ação de cross-marketing foi o fato de as duas empresas possuírem públicos-alvo semelhantes, o que diminuiu o custo da iniciativa. Além disso, há diversas afinidades entre elas como o fato de seus CEOs, Kip Tindell da Container Store e John Mackey da Whole Foods, terem sido colegas de faculdade.

Best Buy foca em “categorias de conectividade”


O CEO Brian Dunn, 16 meses depois de assumir o comando da Best Buy na incerteza da crise global, reafirma a visão de “mundo conectado” que tem focado a companhia no universo das “três telas interligadas” (TVs, computadores e celulares) e nas soluções de conteúdo e conexão.

Na NRF 2011, maior congresso de varejo do mundo, palestrantes da Best Buy apontaram que a companhia cada vez mais se vê como uma mídia e não somente uma empresa varejo. Por isso, mais do que um mero destino, a Best Buy promove interseções - encontros entre ofertas, consumidores, suas redes sociais e o timing perfeito para gerar a conversão.

Paulatinamente, a empresa vem diminuindo sua seção de CDs e DVDs em favor do departamento de conexão sem fio e de categorias emergentes como e-books, tablets e games com sensor de movimentos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Marcello Droopy, Diretor de Criação da QG, publica artigo sobre a Hyper Island



Meio & Mensagem-SP, 25/07/2011


Acabo de chegar de Londres. Fui fazer a Master Class da Hyper Island, a instituição que hoje é considerada por muitos referência em digital no mundo.
A Master Class é um intensivão que reúne muitos dos conceitos que a Hyper Island ensina em seus cursos de longa duração na sua sede na Suécia.
A agenda vai das 9h às 19h, e os três dias podem ser divididos em introdução (com um resumo do que é o online hoje); informação (exemplos de técnicas criativas e ferramentas de planejamento e mídia); e execução, em que você é provocado a traçar um plano de ação para sua vida pessoal e profissional e colocar em prática tudo o que viu e discutiu.

Quem procura um treinamento assim espera uma injeção de online, tecnologia e de como fazer um trabalho digital melhor. Era o meu caso e dos criativos e clientes do meu grupo.

Confesso que o início foi um tanto frustrante. Muito do que estava sendo dito não era bem inédito para quem está antenado e preocupado com o assunto. Mas conforme as palestras, os treinamentos e apresentações foram rolando, ficava mais evidente a grande lição daquela Master Class.

Reflexões sociológicas sobre a internet e as redes sociais, questionamentos dos modelos de negócios, instrumentos para fazer medições e estratégias online, como trabalhar com crowdsourcing, aprendi muito no meu mergulho na Hyper Island. E entendi ainda mais como o online pode potencializar exponencialmente uma experiência de marca. Mas tudo o que vi em minha imersão digital levava sempre à mesma conclusão.

O assunto ali não era tecnologia, era pessoas.
A questão não é seu celular poder receber um número enorme de informações por meio de QR Code, e sim que isso pode facilitar sua vida, permitindo fazer compras no metrô sem desviar do caminho para casa. O incrível não é descobrir como ter vários canais de áudio e vídeo em um site, mas como usar isso para colocar você tocando uma música com a banda preferida. Desenvolver algoritmos dificílimos para construir uma rede onde podemos dar opinião sobre algo que vimos de um amigo é impressionante, agora transformar isso em um botão chamado "like" muda a história da internet e de milhões de pessoas.

A conclusão pode parecer óbvia e ultrapassada, porém o erro é recorrente. Tente se lembrar em quantas reuniões esteve recentemente em que a empresa queria mais falar sobre ela mesma, adotar uma estratégia só porque foi a escolha de um concorrente ou usar uma inovação do mundo online porque está na moda, em vez de fazer algo que realmente tenha sentido para os consumidores.

Pensando nisso lembrei-me de mim, de você e de todos nós que trabalhamos em agências e clientes buscando diariamente maneiras de aproximar marcas e pessoas. E não importa se estamos falando de off-line e online, até porque essa fronteira não existe mais. Não podemos esquecer a essência da nossa profissão.

Vamos fazer como o homem que, nos últimos tempos, tem sido um fenômeno criando conexão entre os consumidores e sua marca e seus produtos. Ele sempre faz a mesma pergunta: beleza, mas para que as pessoas querem isso mesmo?
Olha, para o Steve Jobs tem funcionado muito bem.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Hotel de plantas em shopping espanhol


No varejo, os serviços inovadores são uma das melhores formas de se diferenciar.
O Isla Azul Shopping Center, em Madrid, lançou uma ação para cuidar e dar atenção às plantas de seus clientes enquanto eles estiverem viajando.

O serviço é gratuito e se estende de 1º de julho a 31 de agosto, nas férias de verão europeias. As plantas são cuidadas por técnicos em botânica que customizam a quantidade de água, forma de irrigação, ventilação, iluminação e temperatura. Há até câmeras de segurança que podem ser acessadas pela web.

Além de diferenciação de marca e impacto em relações públicas, a ação destina-se a ampliar a base de clientes e fortalecer o relacionamento. Há inclusive um incentivo de 500 euros que será sorteado entre aqueles que experimentarem o serviço.

Compras no apartamento da Holly


Holly’s Apartment é uma loja online ambientada no apartamento da proprietária. A estratégia de merchandising é cenografar os objetos à venda nos diferentes cômodos da residência.


A fundadora Holly utilizou seu background no mundo da moda e experiência em garimpar objetos em antiquários, brechós e mercados de pulgas para montar as coleções de sua loja. O site é divido em cômodos e os artigos à venda podem ser clicados diretamente da foto panorâmica do ambiente. À medida que os objetos se esgotam a função de click é retirada, mas eles continuam compondo o cenário.


Para conhecer essa mistura de loja pop-up e showroom de designers, visite o site: http://hollysapartment.com/

Refeições completas (e baratas!) na Tesco


Construir percepção de baixo preço é uma tarefa contínua do varejo. Na Europa e EUA pós-2008, esse tem sido um dos principais focos do marketing supermercadista.


A inglesa Tesco criou uma ação chamada The Meal Deal para todos os shoppers que possuem cartões de fidelidade da bandeira. Trata-se de ofertas como um jantar para duas pessoas, incluindo prato principal, acompanhamento, sobremesa e uma garrafa de vinho por 10 libras. Uma porção para uma família de quatro pessoas custa 15 libras. Para aqueles que procuram uma refeição rápida, há um kit com sanduíche, um acompanhamento e uma bebida por 2 libras.


As ofertas Tesco Meal Deals estão disponíveis online e nas lojas físicas. Essa ação também é divulgada nas mídias sociais, incluindo uma página específica no Facebook.

Man Cave promove churrascos para vender


Por muitos anos, empresas como a Natura e Tupperware promovem eventos privados para grupos de mulheres em suas casas. Desde 2009, a norte-americana Man Cave (Homem das cavernas) tem apostado na mesma estratégia para atingir o público masculino.


A empresa comercializa acessórios de churrasco, presentes e “alimentos pra homem” como snacks, molhos e carne livre de hormônios. Em uma estratégia de marketing multinível utilizam consultores Man Cave que podem comprar pacote de produtos com preços descontados.

Nos encontros chamados MEATings, os participantes são convidados a degustar cervejas e alimentos enquanto as demonstrações são feitas. Os pedidos são tirados no próprio local para entrega na residência do comprador.